Trocando os nós da depressão pelo bordado.
José Fontoura, Evacira Coraspe |
TEDxUFTM
• September 2019
O bordado, enquanto expressão artística, nutre o processo criativo, onde o ofício de fazer com as mãos, traz novo sabor na vida em qualquer época ou idade. O bordado livre recompõe a mente de cores. De certa forma, a pessoa na simplicidade, acessa o chamado bloco da infância, onde tudo é terno, lúdico, sagrado possível e sonhador. A técnica do bordado conduzida pelo fio na agulha, tem a capacidade de transferir conteúdo ao tecido e, claro, conteúdo de novos pontos de bem-estar na vida.
A linha mestra da “bordação” redesenha os sentidos, atuando de forma terapêutica em várias doenças, entre elas a depressão essa vilã misteriosa que não dá as caras e vai consumindo a pessoa lentamente, tirando todo prazer de viver. A boa família, a persistência, humildade e a arte terapêutica devem ser aliadas pra ganhar a queda de braço com a depressão. O bordado tem esse poder curador. Bordando no tecido chita/chitão é possível se reconectar com a vida.